Sic transit gloria mundi #6
«Repetindo Claude-Lévi Strauss, podemos dizer que a noção de civilização mundial é paupérrima, esquemática, com um conteúdo intelectual e afectivo de escassa densidade. Aliás, até talvez não possa haver civilização mundial, uma vez que civilização implica a coexistência de culturas oferecendo cada uma delas o máximo de diversidade, e consiste nessa mesma coexistência. A civilização mundial não pode ser outra coisa do que a coligação, à escala mundial, de culturas, preservando cada uma delas a sua originalidade, impondo-se preservar a diversidade das culturas, num mundo ameaçado pela monotonia e pela uniformidade.»
in "Fundamentalismo Islâmico - A Ideologia e o Estado", de Eugénio Costa Almeida
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