Sic transit gloria mundi #16
No que toca à questão do aborto, e porque a minha visão é similar:
«No dia 22 de Janeiro de 1973, a legalização do aborto foi subitamente alargada a todo o país devido a uma sentença do Supremo Tribunal de Justiça norte-americano no caso Roe contra Wade. A opinião da maioria, escrita pelo Juiz Harry Blackmun, referia especificamente a possível situação futura da mãe:
O prejuízo que o Estado imporia à mulher grávida negando-lhe completamente esta escolha é visível. (...) A maternidade, ou o nascimento de mais um filho, pode forçar a mulher a uma vida e a um futuro miseráveis. Os danos psicológicos podem ser iminentes. A saúde mental e física pode ser afectada pela exigência de criar um filho. Há, também, que ter em conta a angústia, para todos os interessados, associada a uma criança não desejada e há o problema de trazer uma criança para uma família já incapaz de cuidar dela, sob o ponto de vista psicológico e sob outros pontos de vista.»
in "Freakonomics, O Estranho Mundo da Economia - o Lado Escondido de Todas as Coisas", de Steven D. Levitt e Stephen J. Dubner
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